Juice Jux

Eu sou um cara justo, e portanto prego e busco sempre a justiça. Qual a maneira de se atingir esse ideal difícil de alcançado?! Simples de saber, difícil de fazer: Manter um equilíbrio entre razão e paixão. Quando o caminho escolhido pende para um ou outro lado, é muito difícil ser VERDADEIRAMENTE justo.

(A paixão permite um discernimento justo independente do cumprimento ou não de leis e a razão é necessária para avaliar os motivos e se posicionar de acordo com o real valor do que foi julgado)

A jornalista Milly Lacombe, aquela que defendi semanas atrás como a única a entender de futebol no canal Sport Tv, protagonizou uma das maiores injustiças jornalísticas esportivas de todos os tempos, ontem, durante o programa Arena Sport Tv.


Milly sorridente... deixa o Rogério ver isso!

Milly é uma jornalista competente, de personalidade forte e coragem provadas uma vez mais quando assumiu seu lado homossexual (isso aí, ela é LÉSBICA, se tu achou ela bonita, já era...) e corinthiana fanática.

Milly começou criticando Rogério Ceni, por considerá-lo ordinário com as mãos.
Depois, disse que ele nem cobrava faltas tão bem assim... que se comparado com Zico ou Marcelinho Carioca ele não era bom... MAS ela admitiu não saber a média de cobranças de falta e gols dos três jogadores. Esse é o erro número um, afinal, ela fez uma análise sem informação, o que não condiz com sua profissão.

Depois, ela disse, SEM MOTIVOS E DO NADA, que o Rogério lembra a ela, sempre, é que ele falsificou a assinatura dele próprio (isso é possível?!) em um acordo com o Liverpool para exigir um aumento de salário do São Paulo. No episódio, o goleiro foi afastado por alguns dias. Houve o contato com a equipe inglesa, mas acordo nenhum. Como uma jornalista de qualidade faz uma acusação tão grave sem certeza do que diz?! Mais tarde, ela disse que não havia acusado o arqueiro tricolor, mostrando que tem memória curta. Erro número dois.

Quando disse que Rogério era ordinário, alegou que ele saía mal com as mãos. Querida, aquela é a melhor maneira de se sair fechando o ângulo e "diminuindo" o gol perante o atacante. Todos nós que jogamos futebol sabemos disso. Erro número três.

Ela continuou a série de erros, afirmando que Rogério se adiantava até a pequena área. Oras, ele se adianta como todos os goleiros do mundo. Disseram que o Dida não se adiantava, e em outro programa foi citado e provado que até ele se adianta. Ela falou que o Rogério defendeu o penalti de Morales por estar um metro a frente. Foi provado no programa, e eu tenho o vídeo aqui pra quem quiser comprovar, que no momento em que o cobrador encosta na bola, o arqueiro está com seus pés na linha. Ele se adianta no mesmo instante, o que é PERMITIDO no futebol. Tanto que outras imprensas nem reclamam disso, como foi o caso da mexicana que valorizou a defesa do herói tricolor. Erro quatro.

Ela reclamou de um gol anulado do Liverpool que a bola girou por fora claramente, como foi provado no tira-teima da Globo (Sim, você pode discutir com os comentaristas, mas não com um computador) e o Rogério ficou com o braço estendido, pedindo a anulação do gol, que foi, então, corretamente anulado. Ela acusou o arqueiro de apitar os jogos: Milly, quem apita jogo é juíz. Erros cinco e seis.

Chamar o Rogério de ordinário já é um erro. Ele é goleiro de seleção e salva o São Paulo milhares de vezes. Todos vemos quando ele falha, eu mesmo acuso o lance, mas isso é compensado E MUITO pelas milhares de vezes que ele salvou o time. Erro sete.

O Rogério está no São Paulo há 16 anos (como mostrou ontem no programa) e não há 10, como ela disse, e não ganha títulos há dois. Ele ganhou títulos por toda sua carreira na equipe, e quando não era campeão, estava entre os primeiros. Com o time que tinha no passado, isso é um feito e tanto. Busque mais informações antes de falar besteiras, Milly. Erro oito.

Rogério disse que aceitava as críticas e que isso faria com que ele sempre tentasse melhorar. Disse que não entendia porque (e nem eu entendo) dela o considerar medíocre, mas que acatava a opinião da jornalista. Milly, então, rebateu: Não te chamei disso. Claro que não, você havia dito ordinário e não medíocre. Simplificando o significado das palavras e seguindo o contexto, sabemos que ordinário é comum, e medíocre é médio, na média; Logo, há alguma diferença na análise referente a goleiros?! Erro nove.

Milly discutia com Armando Nogueira, ao invés de ouvir atentamente sua opinião e aprender com os mais velhos. O cara é uma das poucas UNANIMIDADES de futebol, é quase genial. Erro dez.

Rogério cometeu um erro: E quanto a senhorita... é... é Mill... Milly né?!
Pô, VOCÊ TINHA OBRIGAÇÃO DE SABER O NOME DELA. Pra ela.

Quanto ao lance do Minha Filha e da idade dela, eu nem comento.

Cleber Machado Sobe e Desce. Armando Nogueira e Rogério Ceni, fãs, um do outro.
Cléber Machado tinha ganhado meu respeito depois da narração do jogo contra o Chivas. Emotiva demais, como tem que ser uma narração. O torcedor deve se emocionar com ela, vibrar. Ganhou mais pontos após os elogios feitos ao arqueiro tricolor, no mesmo programa citado acima. Infelizmente, porém, foi acuado por Milly e na sua política de boa vizinhança acabou ficando em cima do muro. Continua assim, Cléber, você está no caminho certo. Só precisa se posicionar um pouco mais e fazer valer sua opinião. Não deixa ninguém montar em você.

Armando Nogueira, ah, que homem de visão. Foi goleiro, sabe o que é. Ele e Rogério se elogiaram no programa. São dois astros, com muito talento, e sem a inveja é esse o resultado: a valorização do trabalho de ambos.

Os demais do programa, seja a favor ou contra, se posicionaram de maneira correta, sem acusações infindáveis e com informações antes de seus comentários.

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