Cinema em Foco: O Mercador de Veneza
17º - Sugestão da semana:
O Mercador de Veneza
Controle de Qualidade: A+
Uma das obras de Shakespeare mais fielmente passada a sétima arte foi O Mercador de Veneza (The Merchant of Venice).
Al Pacino como o judeu Shylock, em excelente atuação.
Antonio e Bassanio são amigos (lê-se amantes) na cidade-estado de Veneza, que embora seja a mais poderosa e liberal da Europa, ainda tem em seus moradores e leis um forte preconceito contra os judeus.
Bassanio (Joseph Fiennes) é um jovem que tem interesse em cortejar a nobre Portia (Lynn Collins), mas não tem recursos para viajar até sua pretendida. Ele pede, então, um empréstimo para Antonio (Jeremy Irons). A riqueza do mercador, entretanto, não está nas terras e sim nos mares. Os dois vão em busca de um agiota, pois crêem que os barcos abastecidos de Antonio voltarão com ainda mais riquezas e permitirão o pagamento de um possível empréstimo.
Eles encontram Shylock, judeu que já fora destratado por Antonio algumas vezes, mas, ainda assim, aceita fazer o empréstimo desde que seja entregue uma libra de carne do próprio mercador em caso do não pagamento da dívida. Bassanio pede ao amigo que não se endivide de tal maneira por sua causa, mas este o tranquiliza dizendo que pagará ao judeu tão logo seus barcos retornem a Veneza. Algumas coisas, porém, fogem do controle dos personagens e a trama se desenrola de maneira delicada e inteligente a partir daí.
Jeremy Irons é Antonio.
O figurino é ótimo, a direção excelente, a trilha sonora tão boa que faz justiça ao filme e a história magnífica. O que, porém, me agrada mais nesse trabalho, são as atuações de Jeremy Irons e Al Pacino; Ambos, pra mim, em suas melhores interpretações.
O Mercador de Veneza
Controle de Qualidade: A+
Uma das obras de Shakespeare mais fielmente passada a sétima arte foi O Mercador de Veneza (The Merchant of Venice).
Al Pacino como o judeu Shylock, em excelente atuação.
Antonio e Bassanio são amigos (lê-se amantes) na cidade-estado de Veneza, que embora seja a mais poderosa e liberal da Europa, ainda tem em seus moradores e leis um forte preconceito contra os judeus.
Bassanio (Joseph Fiennes) é um jovem que tem interesse em cortejar a nobre Portia (Lynn Collins), mas não tem recursos para viajar até sua pretendida. Ele pede, então, um empréstimo para Antonio (Jeremy Irons). A riqueza do mercador, entretanto, não está nas terras e sim nos mares. Os dois vão em busca de um agiota, pois crêem que os barcos abastecidos de Antonio voltarão com ainda mais riquezas e permitirão o pagamento de um possível empréstimo.
Eles encontram Shylock, judeu que já fora destratado por Antonio algumas vezes, mas, ainda assim, aceita fazer o empréstimo desde que seja entregue uma libra de carne do próprio mercador em caso do não pagamento da dívida. Bassanio pede ao amigo que não se endivide de tal maneira por sua causa, mas este o tranquiliza dizendo que pagará ao judeu tão logo seus barcos retornem a Veneza. Algumas coisas, porém, fogem do controle dos personagens e a trama se desenrola de maneira delicada e inteligente a partir daí.
Jeremy Irons é Antonio.
O figurino é ótimo, a direção excelente, a trilha sonora tão boa que faz justiça ao filme e a história magnífica. O que, porém, me agrada mais nesse trabalho, são as atuações de Jeremy Irons e Al Pacino; Ambos, pra mim, em suas melhores interpretações.
Nota: 8.5
Direção: Michael Radford
Roteiro: Michael Radford, adaptado de William Shakespeare
Estrelando: Al Pacino (9.0 - quem foi que disse que ele só serve pra fazer mafioso ou policial?!), Jeremy Irons (8.0... Acho excelente ator, mas as vezes escolhe mal seus trabalhos) e Joseph Fiennes (7.0 - Bom)
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